Mais uma tentativa de abertura de
diálogo, mas ... BH, 30/10/2013.
No
dia 30 de outubro de 2013, na Cidade Administrativa de MG, em Belo Horizonte,
aconteceu uma reunião entre representantes das ocupações Rosa Leão (1.500
famílias), Esperança (2.000 famílias) e Vitória (4.500 famílias) com Cássio
Gustavo de Castro, Superintendente de Políticas de Proteção aos Direitos
Humanos, da Subsecretaria de Direitos Humanos, SEDESE, do Governo de Minas. As
representantes das mais de 8000 famílias das três Ocupações de Belo Horizonte,
acima referidas, que estão na Região do Isidoro, pediram ao Superintendente que
a Subsecretaria de Direitos Humanos assumisse a responsabilidade de ser a
mediadora do grave conflito social que envolve diretamente 8.000 famílias que
não suportam mais sobreviver sob a cruz do aluguel ou de favor, para que não
aconteça um despejo forçado nas três ocupações, que trará graves
violações aos Direitos Humanos, inclusive com o risco de mortes, de massacre.
Disseram que a ameaça iminente de um despejo está criando um clima de terror
psicológico, um terror de Estado, que está tratando como caso de Polícia o
problema da falta de moradia. As ocupações é caso de Política e não de polícia.
Pediram que a subsecretaria de Direitos Humanos possa coordenar junto com
outros atores uma mesa de trabalho para se buscar uma solução pacífica para o
conflito.
Bruno Cardoso, pela Comissão Pastoral da Terra – CPT.
Bruno Cardoso, pela Comissão Pastoral da Terra – CPT.
Obs.: O povo das
ocupações está buscando incansavelmente diálogo, negociação, mas estão
encontrando só portas fechadas. Alertamos para a possibilidade de massacre,
pois o povo não vai deixar por menos. Não vai aceitar despejo passivamente. Clamamos
que o Governador Anastasia, o prefeito de BH e o TJMG se abram para NEGOCIAÇÃO.
Não cometam a temeridade de mandar despejar 8.000 famílias, pois estarão arrumando
um problema social 10 vezes maior.
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